Quem tem um ponto comercial físico pode constantemente se sentir ameaçado pela grande expansão do e-commerce. De acordo com o levantamento da Ebit/Nielsen, o faturamento das lojas online cresceu 47% no primeiro semestre de 2020, comparado ao ano anterior.
Por isso, ter uma loja virtual e vender pela internet é uma oportunidade, não só para quem quer empreender e começar um negócio do zero quanto para quem já tem um comércio de forma mais tradicional, por meio do ponto físico. Durante a pandemia do novo coronavírus, os benefícios e a necessidade das vendas virtuais ficaram mais evidentes ainda.
Atualmente, criar uma loja virtual é muito fácil, e existem plataformas no mercado que auxiliam nessa missão. A Loja Integrada e a Xtech Commerce, por exemplo, colocam-se à disposição de clientes com todos os níveis de conhecimento técnico. Lembre-se de que o e-commerce exige tanto tempo e compromisso quanto uma loja física.
Seja como for, é preciso se aprofundar no assunto para expandir seu ponto físico e aprender como montar uma loja virtual. Confira!
Você já percebeu que integrar lojas físicas e virtuais é indispensável hoje em dia. Já domina o varejo físico e agora quer aprender dicas para montar uma loja virtual? Ajudaremos você nessa missão.
Antes de se desafiar por esse novo caminho, é importante entender por onde começar. Um bom primeiro passo é analisar seus concorrentes que já têm presença online. Se seu concorrente já tem um e-commerce, esse pode ser um dos melhores indicativos de que você deve começar a estruturar a sua loja online o quanto antes.
Além dos concorrentes principais, estude também outros players do mesmo segmento. Isso ajudará a entender o diferencial do seu negócio, quais problemas esses concorrentes não estão atacando e em que sua loja virtual poderá se destacar.
A partir dessa análise e interpretação das informações coletadas da concorrência, é possível desenvolver um plano estratégico para ajudar a empresa a crescer, criar uma base argumentativa ao entrar em contato com investidores, identificar tendências e sair à frente.
Parte importante do processo de começar a investir em uma loja virtual é escolher a plataforma mais adequada ao seu negócio. Além das funcionalidades oferecidas, um ponto a ser analisado é a integratividade com outros serviços externos que a plataforma apresenta.
Por já ter uma loja física, certamente você conta com uma série de ferramentas para a gestão do negócio, como um ERP. A integração desse sistema, seja por meio de API criada especificamente para sua loja ou por um aplicativo já disponibilizado pela plataforma, é de extrema importância.
Para fazer esse novo canal de vendas do seu negócio dar certo, a melhor alternativa é contar com ajuda de profissionais com amplo conhecimento em e-commerce. Existem diversas agências e profissionais freelancers com grande bagagem na estruturação de lojas virtuais.
Em geral, as próprias plataformas de e-commerce costumam apresentar uma relação de parceiros credenciados e que já estão habituados a desenvolver novos negócios usando sua tecnologia — além de diversos outros serviços complementares, como design, Marketing Digital, SEO e diversos outros.
Afinal de contas, saiba que todas as áreas mencionadas são indispensáveis para que seu e-commerce tenha melhores resultados. O SEO, por exemplo, permite que a marca alcance de forma orgânica as melhores posições nos buscadores da internet, como o Google.
Enquanto isso, estratégias de design e Marketing Digital podem ajudar os consumidores a terem uma ótima primeira impressão e melhor experiência na plataforma, já que basta uma experiência ruim para os usuários desistirem de aplicativos em três dias, de acordo com o analista da Sillicon Valley.
Ao se tornar virtual, seu negócio poderá se beneficiar de várias formas. Vamos apresentar alguns dos possíveis efeitos desse novo canal.
De acordo com uma pesquisa realizada pela CDNL — Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo SPC Brasil — Serviço de Proteção ao Crédito, 47% dos internautas só compram em uma loja física após pesquisar sobre o produto e a loja na internet, o que só aumentou durante a pandemia de Covid-19.
Com um e-commerce, seu negócio passará a fazer parte desse fluxo de forma ampliada, uma vez que o cliente poderá completar a compra tanto presencialmente em seu ponto físico quanto na loja virtual.
Quando se tem uma loja física, muitos fatores externos influenciam no sucesso do negócio: a quantidade de pessoas que circula pelo ponto escolhido para a loja, as despesas com aluguel do espaço, com a estrutura em geral e diversos outros detalhes.
A lógica é similar quando falamos de e-commerce. É importante que uma boa quantidade de clientes visite a loja física para que as conversões aconteçam, já o e-commerce não exige uma excelente localização e uma estrutura física complexa, mas sim dedicação.
Sua loja física continuará encantando clientes fiéis e aqueles que passam por seu ponto no dia a dia, desde que você também se preocupe com estratégias para otimizar esse tipo de venda, como utilizar playlists relacionadas ao tipo de público, investir em técnicas de vendas etc.
Enquanto isso, um grupo de pessoas e clientes, possivelmente que já conhecem e aprovam seu ponto físico, migra para a loja online juntamente com o novo público que conheceu sua marca graças à internet.
Caso você trabalhe bem a questão do SEO e do posicionamento da sua loja no Google, sua loja física será evidenciada, aparecendo em melhores posições nas buscas e com um baixo investimento. Isso pode atrair mais clientes e provocar um aumento nas vendas.
Umas das principais vantagens de se ter uma loja virtual é o tempo disponível que seu negócio tem para o cliente: ao contrário de uma loja física, um e-commerce fica aberto 24 horas por dia, 7 dias por semana, sem precisar pagar horas extras ou adicional noturno.
Para o comprador, qualquer hora é hora de comprar. E esta é uma forma de você estar sempre disponível para a venda e otimizar o tempo dele. Quer dizer, considerando que ele trabalhe formalmente 8 horas diárias e só tenha intervalo para almoço, o cliente não vai mais precisar se deslocar até o ponto físico e escolher o produto/serviço oferecido de forma apressada.
Tenha sempre em mente que o consumidor atual, o 5.0, é ainda mais exigente e busca sempre maneiras mais convenientes de realizar suas compras, o que pode facilmente fazer com que sua marca seja trocada por outra que preencha essa lacuna. Ou seja, ao pensar nas estratégias, inclua sempre métodos de facilitar a vida dos clientes.
Outra grande vantagem de vender online é a possibilidade de se metrificarem muitas coisas usando ferramentas como o Google Analytics. Além de entender quais produtos mais vendem e outras estatísticas sobre seus produtos, você poderá ter acesso a informações importantes sobre o perfil do seu cliente.
Ter essas informações é a melhor maneira de criar personas — personagens fictícios com base no consumidor ideal — e construir estratégias, produtos e serviços com base no que seu cliente é de fato. Isso aumenta as chances de satisfação e de criação de estratégias assertivas.
Além de ajudar a direcionar melhor sua loja online, o comportamento do cliente ajudará a traçar melhores estratégias para sua loja física, como quais produtos fazem mais sucesso — não só em vendas, mas em visitas e em diversas outras possíveis ações.
Com sua loja virtual ativa e funcionando, o maior desafio será conciliar ambos os canais, com suas diferentes características e necessidades. Isso se torna algo ainda mais delicado, porém necessário, porque os consumidores 5.0 são mais facilmente atraídos por estratégias omnichannel.
Você sabe o que é omnichannel? Trata-se de uma estratégia de conteúdo entre os diferentes canais de uma marca, que deve ocorrer de forma simultânea e interligada para estreitar relações entre o ponto físico e as lojas online. Um exemplo disso é O Boticário, que mobiliza os usuários nas redes sociais para adquirirem amostras grátis, disponíveis apenas nos pontos físicos.
Uma das tarefas mais complexas quando o assunto é conciliar o on e o off é a distribuição e a gestão do estoque, ou seja, a quantidade de produtos que você vai reservar para venda na loja física e no e-commerce, além do cuidado para não vender online um produto que já não está mais em estoque. Por isso, é indispensável dobrar a atenção.
Embora, em um primeiro momento, o público de ambos os canais possa ser o mesmo, pode acontecer de o cliente ter características individuais e hábitos de consumo diferentes na loja física e na loja virtual. E possível que quem compre online seja em sua maioria jovens e nativos digitais, e os compradores dos pontos físicos aqueles mais adeptos à compra presencial.
Assim, acompanhar de perto ambos os canais é muito importante e evitará que você sabote um dos canais direcionando seus esforços só para a loja virtual ou para a loja física.
Conforme mencionado, integrar o ponto físico com as lojas virtuais já deixou de ser um diferencial para se tornar cada vez mais o básico das marcas. Porém, para que essa experiência não frustre os clientes, é necessário contar com a tecnologia e seus recursos.
Esse recurso permite que os robôs atuem como um ser humano ao tomar decisões baseadas em dados relacionados aos seus clientes e ao perfil de marca e execute diversas funções. Um exemplo disso são os chatbots em perfis de empresas, que facilitam o processo de atendimento ao cliente por meio de respostas prontas.
Imagine ficar por dentro de um projeto de arquitetura e decoração da sua própria casa por meio de uma realidade ampliada que estimula diversos sentidos? A prática já é muito popular e, ao oferecer isso, uma marca se destaca, encanta os clientes e otimiza o relacionamento.
Um exemplo de marca de varejo que utiliza esse recurso tecnológico é a Walmart, uma das maiores varejistas do mundo, que treina os funcionários sobre o dia a dia na loja a partir de óculos e fones de ouvido especiais. Assim, os colaboradores são transportados para uma realidade virtual sem saírem da sala de aula.
Quando se fala em controle de estoque e do fluxo de caixa nos pontos físicos e nas lojas virtuais, é fundamental entender como o sistema de gestão integrada pode ajudar, já que esse recurso permite que todas as informações essenciais para o funcionamento da marca fiquem integradas em uma única plataforma.
O melhor de tudo é que o armazenamento desses dados por softwares também conta com diagnósticos aprofundados sobre métodos que podem ser aplicados para aumentar a produtividade e reduzir os gastos.
Quando se fala na integração entre lojas físicas e virtuais, a possibilidade de permitir compras online para serem retiradas no ponto físico não pode ficar de fora, já que isso otimiza o tempo do consumidor e torna o ato da compra mais cômodo. Além disso, elimina-se o gasto com entrega.
Seguindo essa lógica, marcas de varejo como Renner e C&A aumentaram suas vendas por oferecer a possibilidade de retirada dos produtos nas lojas, o que traz uma enorme vantagem para o consumidor. Pense também que, nesse caso, ao ir até sua loja para a retirada, ele também pode se encantar com outros produtos e a experiência oferecida e se tornar fiel à marca.
Outro exemplo de sucesso que vale a pena ser mencionado é o caso da Nike e da Adidas, que contam com pontos de vendas adicionais em lugares como terminais de ônibus, shoppings centers, calçadão do centro etc. e permitem que o cliente tenha acesso a diversos produtos da loja virtual, que não sofrerão com a limitação de estoque da loja física, e ainda recebem dicas de como usar os produtos desejados.
Quando uma marca pensa em maneiras de otimizar a experiência do cliente e oferecer muito mais do que o básico nos pontos físicos e virtuais, fica muito mais fácil alcançar a satisfação do consumidor. Com tudo isso, esperamos que as dicas ajudem a inovar e ampliar seus resultados nesse novo canal de vendas.
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