Você já deve estar familiarizado com a expressão ‘’o novo normal’’ para se referir as mudanças ocorridas em todo mundo devido a pandemia do coronavírus. Afinal de contas, é preciso encarar que, de fato, as coisas mudaram e ficar de olho nas tendências de consumo pós-covid para conseguir se adaptar a elas.
Isso porque, como se trata de um momento delicado e que já dura alguns meses, muitos especialistas afirmam que os consumidores almejam manter as ações e iniciativas adotadas atualmente pelas marcas mesmo depois do coronavírus. Assim, é preciso entender quais são os desejos dos consumidores nesse novo mundo.
Então, sentiu curiosidade e quer saber mais sobre as tendências de consumo pós-covid? Continue a leitura e descubra!
Tendências de consumo pós-covid
Se algumas tendências de consumo inovadoras pareciam ser uma realidade do futuro, a pandemia parece ter acelerado isso em um curto espaço de tempo. Confira abaixo quais são as principais.
Experiência de compras online
Apesar de já ser uma realidade do mercado, este tipo de consumo se mantém em alta, principalmente durante a quarentena. É possível que você já tenha ouvido falar nas lives realizadas pelos artistas em suas casas e até eventos ao vivo transmitidos de forma virtual.
Pois bem, esse é mais um demonstrativo de que os consumidores estão cada vez mais adaptados à digitalização de seus comportamentos e agora, até o público mais velho, que normalmente não é familiarizado com esses espaços, passa a aprender a comprar mantimentos e outros produtos online.
Quando esse momento delicado passar e as marcas puderem abrir seus espaços físicos normalmente, é possível que esse público, que ainda não estava adaptado a esse tipo de compra, tenha se acostumado com as facilidades e praticidades oferecidas pelas compras online e resista a voltar para o varejo físico.
Além do mais, atividades essenciais como serviços médicos passaram a oferecer consultas online para que o atendimento continuasse em situações emergenciais e se apresentam como uma tendência a permanecer. Assim como os bancos digitais para gerenciar as finanças no lugar das visitas presenciais às agências bancárias.
Após um maior número de pessoas terem acesso às vantagens desse tipo de atendimento, é possível que ele se torne cada vez mais comum, mesmo após a quarentena.
Consumo consciente
Mais do que nunca, agora o consumidor se empoderou e passou a ser uma figura central para que as empresas definam suas estratégias de mercado. Assim, eles se tornam mais conscientes, informados, conectados e engajados.
De acordo com o estudo realizado pela parceria entre a Engaje! Comunicação, Brazil Panels e a Perception, feito com homens e mulheres de diferentes classes econômicas e regiões do Brasil, quase metade dos entrevistados afirmaram ter a pretensão de fazer uma reserva financeira. 38% deseja ter uma alimentação mais adequada, 42% pretende ser mais justo e solidário e 29% se engajar em trabalhos sociais.
Dessa maneira, pode-se dizer que as marcas devem passar por um nível ainda maior de exigência dos consumidores, que vão cobrar mais transparência nas ações e envolvimento com causas como sustentabilidade, inclusão social etc. A tendência é que os clientes agora sejam vistos como os agentes da mudança e não mais como simples consumidores.
A experiência e a lealdade do cliente
Em conjunto com o que já foi mencionado, essa tendência mostra que as marcas que valorizarem estratégias de experiências diferenciadas aos consumidores podem estabelecer uma ligação emocional muito mais valorizada no mundo pós-covid. Assim, é o momento mais adequado para as empresas investirem em entretenimento online, formas de aprendizado à distância etc.
Unindo a loja física e virtual
Traduzido para o português, e-commerce quer dizer comércio automatizado, como as lojas virtuais na internet. Normalmente, esse tipo de serviço com inteligência artificial e assistência pessoal, simplifica os processos necessários nas vendas em lojas físicas e se apresenta como uma maneira mais fácil de fazer um negócio crescer.
Antes do covid-19, a tendência já estava tão presente que nos Estados Unidos existem algumas cafeterias, como a Chinese Tao Bao, em que os clientes escaneiam seus smartphones para entrar, fazem seus pedidos em softwares, recebem e vão embora. O pagamento é feito pela internet, assim como a nota fiscal também é enviada no próprio celular.
Após o covid-19, com mais pessoas tendo acesso às vantagens desse tipo de serviço, o e-commerce se torna ainda mais relevante como uma forma de segurança também, menos tempo em caixas das lojas, menos contato, agilidade etc.
Shopstreaming
O mercado de streaming, como a Netflix, Telecine, Amazon Prime e outras plataformas, já fazia bastante sucesso. Durante o pico da epidemia na china, onde quase 100% das pessoas estavam confinadas em suas casas, esse marco se potencializou ainda mais e mistura além de entretenimento, comércio e comunidade.
Assim, a tendência agora é que a tecnologia de transmissão ao vivo, como as já mencionadas lives dos artistas musicais e outros eventos do mesmo nicho, tenha ainda maiores vendas.
Nesse novo modelo, a câmera vira a vitrine da sua marca e é possível apresentar aplicações, detalhes do produto e da embalagem e até os diferenciais dele. Tudo isso em tempo real e de forma muito mais interativa e experimental para o seu público.
Economia do on-demand
Antes da pandemia, a previsão para a economia do on-demand – ou sob demanda, que é o serviço personalizado e feito na hora – era que ela ultrapasse a casa dos US$ 330 bilhões até 2025, de acordo com especialistas em todo mundo.
Como exemplos dessa prática que mostram a tendência dessa economia, podemos mencionar o Uber, Spotify, Netflix, Airbnb etc. Todas essas marcas têm em comum o oferecimento de serviços personalizados de acordo com os interesses de cada consumidor. Ou seja, é oferecido o direito de cada cliente utilizar os serviços quando, onde e como bem entender.
Conforme mencionado, o consumidor que já era, pós-covid vai ser tornar ainda mais exigente, por estarem mais conscientes de seus direitos, informados e conectados uns com os outros. Esse tipo de economia on-demand preza bastante pela satisfação dos usuários e, normalmente, ainda conta com sistemas de avaliação internos que possibilitam um melhor conhecimento sobre a qualidade dos serviços e produtos oferecidos.
Agora que você descobriu quais são as principais tendências de consumo pós-covid, percebeu a importância de investir em boas práticas voltadas para a experiência do consumidor? Mais do que nunca, o consumidor precisa estar no centro das suas estratégias. Ele precisa e espera por marcas que o valorizem e tragam experiências satisfatórias.
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